Estamos na era da globalização. Ou melhor, a era Midiática... Computadores, Internet, DVDs, celulares, Cinema, T.V., rádio, MP4, MP5 e muitas outras novidades que estão por vir e todos esses maravilhosos recursos que hoje fazem parte de nossas vidas entraram porta adentro e nem sequer nos demos conta.
Na Educação, o computador a cada dia vem se tornando um elemento ativo em nossas escolas. Nossos alunos dominam essa ferramenta com a mesma facilidade com que manuseiam seus videogames, uma bola, uma bicicleta ou um skate, etc.; e viajam pela Internet, com seus chats, home-pages, e-mail, fazendo download, etc.,
Diante de tantas mudanças, devemos nos perguntar:
O que faz essa máquina dentro de uma sala de aula?
Prá que?
De que forma deve ser usada?
Quem deve "conduzir" sua utilização?
Poderíamos responder: Trata-se de recurso de última geração, em que a escola não pode ficar de fora! Ou ainda: A escola precisa ensinar informática para os alunos, pois tudo hoje em dia está informatizado.
Deve haver um profissional capacitado para ministrar essas aulas, fazendo inclusive parte do currículo.
A introdução do computador nas escolas, embora pareça uma proposta que não comporta dúvida, resultou em centenas de programas malsucedidos que não conseguiram atrair o interesse dos estudantes ou o apoio dos professores, muitas vezes com custos excessivos. Um dos problemas recorrentes é a falha dos administradores escolares em estudar os erros de programas anteriores a fim de evitar repeti-los. A seguir, nove sugestões que podem ajudar a tornar popular, acessível e divertido um programa educacional com computadores.
- Escolher escolas cujos professores pediram especificamente para ter computadores e têm planos delineados para integrá-los ao currículo.
- Tomar providências financeiras específicas para apoio técnico e de manutenção dos computadores e periféricos durante toda sua vida útil.
- Assegurar antecipadamente que os professores recebam treinamento adequado em hardware e software.
- Pedir aos fornecedores que enviem os computadores para as escolas com um conjunto já instalado de programas básicos e práticos que um novato possa pôr em uso imediatamente.
- Preparar planos detalhados para incorporar os computadores ao currículo regular assim que cheguem. As máquinas que ficam encostadas quando chegam raramente são adotadas mais tarde.
- Identificar aplicativos simples, como processadores de palavras e exercícios de aritmética, que tenham resultados práticos imediatos para professores e alunos. Deixar os programas de computador mais complexos para mais tarde.
- Explorar amplamente as opções comerciais existentes em matéria de software que possam atender as necessidades locais antes de se dar ao trabalho de desenvolver programas desenhados especialmente para o usuário.
- O uso de computadores para aulas de "aptidões básicas" (como datilografia e serviços gerais de escritório) é uma forma válida e eficaz para encorajar a aceitação da nova tecnologia.
- Permitir aos alunos que explorem o computador fora do horário de aula. Essa "exploração" mostrou ter um potencial significativo para desenvolver aptidões cognitivas.